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������(IAIA, na sigla em inglês) reuniu em Vancouver, de 4 a 7 de maio, especialistas para debater como a avaliação de impacto gera confiança nos participantes. Maior participação e consultas públicas, transparência em políticas e parcerias robustas asseguram maior credibilidade aos processos e melhoram a colaboração entre as partes envolvidas.

O tema da conferência deste ano condiz com o trabalho desenvolvido pelo Painel do Rio Doce e pela UICN, não somente por haver diferentes metodologias e abordagens para avaliação de impacto, mas também por pontuar o papel fundamental no processo de desenho e direcionamento de ações, tomada de decisões e redução de conflitos.

O trabalho do Painel do Rio Doce foi apresentado em duas sessões do evento. A primeira, conduzida pela oficial de programa, Barbara Souza, mostrou como as equipes de monitoramento, avaliação e aprendizagem utilizaram ferramentas de análise qualitativa para superar a falta de dados primários em suas avaliações sobre a influência do Painel na restauração da bacia. Na segunda, o professor Luis E. Sánchez fez uma apresentação sobre como transformar os dados de monitoramento para avaliar o estado do conhecimento sobre os impactos nos ambientes costeiros e marinhos atingidos pela lama de rejeitos da barragem de Fundão.

Outros estudos técnicos da UICN sobre avaliações de impacto foram apresentados na conferência, com uma sessão dedicada à inclusão de Soluções Baseadas na Natureza (NbS) em projetos e na avaliação de impacto, e outra focada nas experiências de Avaliação de Impacto Ambiental e Social (ESIA) para alcançar resultados positivos para a biodiversidade.

A próxima Conferência Anual da IAIA será na Malásia, em maio de 2023, com o tema “Resiliência por meio da avaliação de impacto e liderança”.

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